O que é cirurgia oncoplastica?
Também conhecida como oncoplastia, é a incorporação das técnicas de cirurgia plástica ao tratamento cirúrgico-oncológico da mama, o que somado aos demais tratamentos alcança abordagens efetivas com menos efeitos colaterais.
O objetivo da oncoplastia é unir ao tratamento do câncer estética e funcionalidade, preservando os contornos corporais das pacientes, juntamente com a sua autoestima e a manutenção de sua qualidade de vida, minimizando os efeitos de uma terapia nociva.
Conheça algumas situações em que a oncoplastia pode ser indicada:
Indicações para Oncoplastia
- Gigantomastias;
- Mamas com ptose acentuada;
- Mamas pequenas, mas com possibilidade de correção de defeito com técnicas de mamoplastia;
- Necessidade de ressecções amplas de pele;
- Preservação de contornos mamários e simetria mamária, independentemente do tamanho e forma da mama;
- Tumores localizados em regiões clássicas de redução mamária.
Além de sua formação como mastologista, Dr. Ângelo Fernandes também realiza procedimentos de oncoplastia e de reconstrução mamária.
Oncoplastia x reconstrução mamária
Ambos os procedimentos podem ser realizados pelo mastologista associado ou não a um colega cirurgião plástico, mas existe uma diferença conceitual entre oncoplastia e reconstrução mamária. A oncoplastia engloba técnicas de aprimoramento do tratamento conservador e radical da mama com tumor a partir de técnicas de preservação de pele e mamilo, bem como técnicas de mamoplastia, lipoenxertia etc. Já a reconstrução mamária utiliza técnicas reconstrutivas, como implantes e retalhos cutâneos, musculares e dermo-gordurosos, para criar uma nova mama.
Vantagens da oncoplastia e reconstrução mamária
A realização da oncoplastia e/ou da reconstrução mamária pode trazer diversos benefícios à saúde da mulher, sendo os principais:
Melhora da qualidade de vida, já que reduz a necessidade de mastectomias e pode diminuir as chances de resultados esteticamente inaceitáveis durante o tratamento oncológico
Redução do número de mastectomias, uma vez que permite ressecções mais amplas, com resultados estéticos melhores em relação à forma e à simetria e com menor índice de margens comprometidas;
Mais assertividade na radioterapia quando o procedimento cirúrgico é atrelado a diminuição do volume mamário em casos de mamas muito volumosas (gigantomastias);
Ampliação das margens cirúrgicas nos casos em que há possibilidade de remoção parciall da mama, sem trazer um mau resultado estético-funcional da mama operada
Trata-se de uma alteração congênita decorrente da permanência de uma porção de tecido glandular mamário residual ao longo da linha láctea (linha que vai axila até o períneo no período embrionário). Comumente afeta mais as mulheres, com localização mais frequente nas axilas, pode ser bilateral e até mesmo acompanhada de resquício de mamilo/aréola.
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